Buscar as raízes culturais da Europa significa quase sempre retornar a Atenas e a Jerusalém: a razão filosófica grega e a tradição monoteísta hebraica apresentam-se, então, como os arcabouços de um novo modo de pensar, de agir e de ser. No entanto, compreender a complexidade da cultura europeia sem passar por Roma, desconsiderando sua presença monumental na história do Velho Continente, é uma tarefa fadada ao fracasso. Partindo desse pressuposto, o filósofo Rémi Brague propõe uma alternativa ao debate: a “via romana” surge como o caminho que conduz ao diálogo entre culturas distintas.
Traduzido em mais de quinze idiomas desde a publicação, em 1992, esse livro continua a ser uma referência fundamental para a compreensão da identidade europeia. A obra não consiste em mais uma análise da história de Roma e de seu legado; trata-se, na verdade, de uma reflexão filosófica acerca do modo pelo qual a cultura romana lidou com aquilo que lhe era estrangeiro, particularmente com o pensamento árabe e com o cristianismo cuja surpreendente expansão condenou o antigo paganismo à prisão perpétua da mitologia.
- Peso em gramas: 300
- Dimensões: 14 × 21 × 1,4 cm
- Ano: 2020
- Edição: 1ª Edição
- Encadernação: Brochura
- ISBN: 9786599195112
- Páginas: 188
- Rémi Brague
Rémi Brague nasceu em Paris, em 1947. É renomado pensador com vasta obra traduzida em dezenas de línguas. Filósofo respeitado ao redor do mundo, é professor emérito da Universidade Panthéon-Sorbonne e da Universidade de Munique, tendo lecionado em diversas universidades europeias e americanas. Em 2012 venceu o Prêmio Ratzinger pela notável contribuição de suas obras ao estudo da cultura cristã. É membro do Institut de France e em 2009 venceu o Grand prix de philosophie de l’Académie Française.